quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não ha nada como um dia apos o outro...

Ë verdade, meus amigos: não ha nada como um dia apos o outro. Que o diga S. Pedro que faz com que nuns dias chova e noutros faça sol (ha quem diga que tem a ver com os centros de baixas pressões mas eu não acredito... so podemos justificar a chuva que por vezes é suja, outras vezes acida, outras vezes forte e outras vezes granizo, com a diurese do santo que tem a chave do céu, pois caso contrario vejam: a chuva acida é a infecção urinaria, a chuva forte, é quando tem a bexiga cheia, o granizo é quando expulsa os seus calculos urinarios...).
Digo isto porque, apos dias a lamentar-me e, convenhamos, que com razão, sobre a nuvem negra que pairava sobre a minha cabeça em Beaujon, hoje, as nuvens começaram a dissipar-se e a deixar uma réstia de esperança. De facto, e apos conversa com a Antonella (a senior mais junior), os "trucs" mudaram, pois ela falou directamente com o chefe de ala, referindo o meu desconsolo/ desagrado/ desânimo (enfim, chamem-lhe o que quiserem que, com toda a certeza, sera adequado) face ao meu estagio no Hospital, e o meu actual "mentor" vai delinear uma estratégia de intervenção que, apos ter falado comigo me parece ser, de momento, a mais adequada.
Hoje, recebi, também, o meu diploma e a sua respectiva tradução, pelo que julgo ter, agora, os documentos todos necessarios para voltar à faculdade...
Vamos então ver se, apos um mês de estagio, o jogo mude a meu favor.

Hoje, também, tive a primeira visita no meu domicilio, de Portugal, que não familia. Assim, fui jantar com uma colega de profissão e amiga e a sua cara-metade, à creperie Beaubourg, ao lado do centro Pompidou (no caminho em direcção ao Pompidou, dei comigo a pensar que ja não passava por ali ha quase 15 dias, o que é resultado da minha vida casa-hospital-casa).
Apos o repasto que, saliente-se, me foi oferecido pelo amavel casal (desde ja agradeço, e faço votos para que voltem e, sobretudo, que todos aqueles que me venham visitar tomem esta atitude como modelo, como um bom exemplo, ...), viemos ao meu fantastico apartamento de 34m2. Esteve-se bem, e fez-se a catarse. A partir de Janeiro, verei a Mariana com mais frequência, ja que se ira juntar a mim nesta cidade, também para um estagio, mas não no meu hospital. Enfim... vivemos na verdadeira aldeia global!

Bom, minha boa gente, a inspiração não é muita e o cansaço apodera-se de mim, dando ordens ao cérebro para me enfiar na cama e repousar nos braços de Morfeu. E ainda por cima amanhã tenho de acordar 5 minutos mais cedo para desfazer a barba...

Assim, tiro como conclusões deste meu post:
a) tudo na vida é passageiro, como sejam os maus momentos (o que é bom), ou os bons (o que é mau);
b) que "a arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte" - frase que não é da minha autoria, captada no meu consciente (e subconsciente também, porque não?) por interposta pessoa (ha muitos anos atras): a "mana".Não so é uma frase bonita, como também serve para nos lembrarmos que, para vivermos a vida com gosto e conforme queremos que ela seja vivida, é preciso não so querer, como também fazer por isso!
c) que o melhor da vida são a familia, os amigos, e que os momentos memoraveis que vamos passando são, a maioria, passados com eles. Claro esta que todos temos os nossos momentos introspectivos, de solidão "necessaria", onde nos reafirmamos como pessoa e consolidamos o nosso caracter...
d) que este meu blogue, seja nos meus "posts", seja nos vossos comentarios, ficara para sempre na minha memoria (pensada e escrita) e, seguramente, na vossa também.

Assim,
bien à vous,
o vosso,
Fil

1 comentário:

Unknown disse...

Petit Nery, ja penso nas malinhas. Dia 2 estarei aí cheia de vontade de mudanças. Vai ser bom ter um amigo por perto. Beijocas!