domingo, 11 de janeiro de 2009

L'amitié

Porque é algo de bonito e profundo, porque é algo que nos toca na alma e nos faz vibrar, porque é com ela que podemos abrilhantar os melhores momentos da nossa vida, porque é com ela com que sempre podemos contar, dedico, o "post" de hoje, à amizade, numa forma que so o poeta a sabe descrever, e numa voz, que so aquela que é a da Françoise Hardy a podia cantar.

Assim, deixo-vos com "L'amitié".


"Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la Terre

Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse
Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Et toi aussi, tu viendras

Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse

Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines
Alors, peut-être je viendrai chez toi
Chauffer mon cœur à ton bois."


Hoje, o "Relier" foi pequenino no tamanho, mas grande na mensagem.
Bien à vous,
Fil

7 comentários:

Anónimo disse...

Faltam-me as palavras quando o verbo é sentir...
Boa semana de trabalho.
Gros bisou et à bientôt.

Anónimo disse...

"As pessoas que se estimam nunca se deviam apartar; a culpa tem-na a nossa complicada civilização; o encanto seria que os que se amam se juntassem em tribos, acampando aqui e além, com as suas afeições e a sua bilha de água, and settimg down to be happy, anywere, under a tree..." Eça de Queiroz, 1885

Anónimo disse...

E a propósito, Vinicius de Morais disse um dia. " Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida! Mas é delicioso que saibam que os adoro, embora não o declare e nem sempre os procure."
Quando alguém tem dificuldade em perceber o que é a amizade, costumo citá-lo.Este poema diz tudo e é delicioso.
Beijo, amigo Fil.

Anónimo disse...

(...)A raposa calou-se e olhou por muito tempo o principezinho.

- Cativa-me, por favor, disse ela.
- Tenho muito gosto, respondeu o principezinho, mas falta-me tempo. Preciso de descobrir amigos e conhecer muitas.
- Só se conhecem as coisas que cativam, disse a raposa. Os homens não têm muito tempo para tomar conhecimento de nada. Compram coisas feitas aos mercadores. Mas como não existem mercadores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- Como é que hei-de fazer?, disse o principezinho.
- tens de ter muita paciência, respondeu a raposa.Primeiro, sentas-te um pouco afastado de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo cantinho do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, de dia para dia, podes sentar-te cada vez mais perto…

No dia seguinte, o principezinho voltou.

- Era melhor teres vindo à mesma hora, disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde, às três já eu começo a ser feliz. À medida que o tempo avançar, mais feliz me sentirei. Às quatro horas já começarei a agitar-me e a inquietar-me; descobrirei o preço da felicidade. Mas se vieres a uma hora qualquer, nunca posso saber a horas hei-de vestir o meu coração… São preciso ritos.
- O que é um rito? disse o principezinho.
- É também qualquer coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias, uma hora diferente das outras horas. Há um rito, por exemplo, entre os meus caçadores. Dançam às quintas-feiras com as raparigas da aldeia. A quinta-feira é, por isso, um dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem num dia qualquer, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias.

Foi assim que o principezinho cativou a raposa.(...)

Obrigada por me teres cativado, há muito, muito tempo!

Um grande beijinho,
Cris

Anónimo disse...

Sempre foi, e será um dos valores que mais alimento e cultivo.
Nem sempre a nossa sociedade e cultura nos permite sentir que ela existe e é a fonte de tudo.
Mesmo com certos desapontamentos pontuais mas residentes, poderei passar sem ela.
Mil beijos
E

Filipe Nery disse...

Obrigado!

Anónimo disse...

Colega,
Amigo,
Companheiro,
Palhaço