segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O 74!

Caros leitores, amigos, e companheiros de aventura,
o 74, como diriam os ingleses, ROCKS!

É verdade! Hoje fui, pela 1ª vez desde que cá estou, até ao Hôpital de Beaujon, local onde me terei de apresentar para iniciar funções na próxima 6ª feira, dia 31. Contudo, esta não foi a 1ª vez que lá fui, mas sim a segunda. A 1ª foi em Setembro de 2007, quando cá vim para um "rendez-vous" com o Prof. Dominique Valla, o director do Serviço de Hepatologia do hospital. Nessa data, fui de metro (linha 13), tive que fazer transfer a meio, e ainda de andar cerca de 15 minutos a pé desde a estação até ao hospital. Desta feita, experimentei o 74, que é um autocarro cuja 1ª paragem é no Hôtel de Ville, pertinho cá de casa e, a última, é mesmo no Hôpital Beaujon, na entrada principal. O melhor de tudo é que demora apenas 40 minutos, e tenho a vantagem de ver Paris a céu aberto.

Entrei no hospital apenas para deixar aqui documentada a grandiosidade do mesmo, sendo que, além do edifício central (ver 1ª fotografia) tem, também, vários pólos satélites, nomeadamente aquele em que vou estar (assinalado a vermelho na 2ª fotografia). Fiquei, assim, satisfeito com o trajecto: demorarei aproximadamente o mesmo tempo que em Portugal na deslocação de casa até ao Porto e a arranjar local para estacionar o meu bólide perto do hospital (que normalmente fica aparcado junto da Maternidade JD, ou seja, a cerca de 7-10 minutos a pé do HGSA), com a grande vantagem de gastar menos de metade do dinheiro em gasolina! Viva os transportes públicos!

Depois, e apesar da instabilidade do tempo, e do facto de não ter levado guarda-chuva, decidi vir até casa a pé, passando por Montmartre. E assim foi. Depois de ter dado uma volta completa ao cemitério (local que queria visitar) e de não ter dado "à primeira" com a entrada, lá consegui visualizá-la a um canto, e lá fui. A visita foi curta já que, como vos disse, o tempo estava instável, e S. Pedro decidiu, nessa altura, "verter águas". Tão depressa entrei no cemitério, como tão depressa estava cá fora à procura de local onde me abrigar e, porque não, comer? E assim foi: bendito restaurante italiano!

Após o repasto, já compostinho e sem chuva, lá me pus novamente a caminho, tendo chegado ao 2º ponto mais alto da cidade, o Sacré-Coeur. Não subi até à cúpula (fi-lo o ano passado), mas acabei por entrar no templo até porque, imaginem só... recomeçou a chover!

Depois foi uma rapidinha até chegar a casa. Contudo, devo dizer às senhoras e senhores leitores deste blogue que pretendam dar o "nó", que não o devem fazer sem antes visitar as inúmeras lojas no decorrer da Boulevard Magenta. Lá encontrarão, com toda a certeza, vestimenta apropriada e a preços variáveis (fatos para homem vão desde os 50 Euros a umas centenas de "blé"), não só os noivos mas também todos aqueles que pretendam assistir a tão bela cerimónia...

Bom, está na hora de sair para ir às compras. Amanhã vou jantar a um sítio especial...

Bien à vous,
Fil

7 comentários:

Anónimo disse...

Olá,

Qual 74 qual quê! Fixe é o 78 que vai (ou pelo menos ia) para a Foz!!!
Só passei para te deixar um beijinho e dizer que achei o MÁXIMO terem assinalado na planta do hospital a secção onde vais trabalhar a VERMELHO!!! Pergunto eu: - A côr será uma qualquer homenagem ao SLB, esse glorioso clube ou representará essa sinalética em côr de perigo, um aviso claro a todos os demais, de que TU estás a trabalhar naquele sector e que, portanto, todos os cuidados serão poucos?! Não sei, mas fiquei inquieta!
Bijou,
Cris

Anónimo disse...

Que bem, este 74! Comparável ao 2 dos tempos do atletismo!!! Só que nessa altura já tinhas um tido um 82 antes...
Ainda bem que está tudo a correr como queres. Dorme mais duas vezes e vou controlar tudo e ver se não andas a mentir! Beijocas!

Anónimo disse...

Beijinhos Márcia!!!!!!
Cris

Anónimo disse...

mon amourrrrrr,

assim, ronronado, para ninguem perceber como o meu francês é fraquuuiiiinhoooo.
ler o teu blog está quase a ser o ponto alto do meu dia e eu, que estou de partida para um destino tão promissor ,confesso que tenho inveja e algumas saudades dos sitios e situaçoes que tão generosamente divides connosco.
Lembrei-me da caixa de chocolates que comprei para o meu pai na Ile St.-Louis (carérrima e minúscula) e foi a primeira vez em 75 da sua existencia e na altura 30 da minha que o vi a comer chocolate.Comovente...
Amanha vou pedir emprestada a boina "franciusa" da Cat e ver o "Tous les matins do monde" empanturrada em croissants.


Beijo e xi
Elsa

PS 1:gostei muito do teu perfil , "menino da mamã" :)

PS 2: se pensas que não vou gozar com o nome do teu Hospital, esquece.....

Unknown disse...

É o domínio do transporte público! E consegues ir sentado a viagem toda? Se sim, então, é a GLÓRIA! Eu sei isso porque tinha o previlégio de ir para a faculdade no 19, desde a Boavista, passando pela beira-mar, pela marginal do rio Douro (envolto na respectiva bruma matinal) e subir a Restauração... demorava séculos, é verdade, mas chegava sempre a transbordar bom húmor e cada dia mais enamorada da nossa cidade!... Ah, e de tarde, fazia o caminho inverso de eléctrico, vê lá tu!
Bons tempos!...
Mil beijocas, e não te esqueças:
Carpe Diem!
Pat.

P.S. Já agora mando beijinhos à Cris, - que já reparei que é minha companheira blogueira,- e também, já agora, à la tante 85 (cujas mensagens é sempre um prazer ler!), à mana e aos demais blogueiros!

Anónimo disse...

Bonsoir, mon cher neveu,
Já falámos, mas não quis deixar que o dia terminasse sem deixar aqui o testemunho de que também hoje li e reli o teu “relier” . E não li apenas o teu, mas também os ternurentos e pitorescos comentários das minhas companheiras “blogueiras”. Um beijinho para elas, já que esta comunidade se está a tornar rapidamente uma família (para a nièce um muito especial!). Os “blogueiros” é que têm faltado ao “rendez-vous”…
Que bom! Ficamos a saber como ir visitar-te ao hospital e onde encontrar-te (eu já tinha andado a coscuvilhar o site do dito!). Só não gosto mesmo nada de andar de autocarro, excepto se tiver pouca gente, um lugar para me sentar e não esteja a chover. Paradoxal, talvez, mas as roupas molhadas…
Abençoado São Pedro e as suas necessidades. Ainda bem que choveu e fugiste do cemitério. Estavas a contar ficar lá muito tempo?! O único que eu gostaria de revisitar seria o Père Lachaise, onde, para além de tantas outras personalidades, se encontra sepultado o teu amigo Yves Montand. Tem largas avenidas, ruas, caminhos, com as toponímias bem assinaladas, é aprazível, passeia-se agradavelmente , de carro ou a pé, ouvem-se e vêm-se os pássaros, e esbarramos constantemente com nomes de todos os domínios da cultura, da política, etc., etc.
Mas que grande caminhada fizeste! Quando eu for visitar-te (não ao hospital, porque aí vou de autocarro, já sei o número ), espero poder acompanhar-te.
Gros bisou et à bientôt.

Anónimo disse...

Muito obrigada Patrícia, um beijinho também para ti e outro para La Tante!,
Cris