domingo, 19 de outubro de 2008

A 24 horas da partida - as despedidas!

Hoje fui acordado pelo "pi-pi" irritante do telemóvel que, em linguagem telemobilística, significa: "Filipe, acorda! Tens uma mensagem nova!" Claro está que a mensagem nunca poderia ser de algum ente residente em Portugal (a não ser algum colega que estivesse a sair ou a entrar de urgência), mas sim de alguém que estivesse a milhas de distância, num outro fuso horário. Na realidade, tratava-se da 2ª hipótese: uma amiga de infância, emigrada na Holanda e a desejar-me uma boa viagem para amanhã (pois é, já só faltam 24 horas para entrar no avião...).
Contudo, as despedidas não se iniciaram hoje. No domingo passado consegui reunir o grupo da faculdade em minha casa. Apesar de não estar completo, estava quase. São, sobretudo, bons amigos, e aqueles que perduraram mesmo após 5 anos de terminado o curso. Na 6ª feira fui almoçar a Esposende à beira rio, num restaurante óptimo, de seu nome Pé no rio, mais conhecido, para quem lê rápido e em acordo com o logotipo do restaurante como "Penório". A comida estava boa, e a companhia melhor ainda! Ontem começaram as mensagens e as visitas ao domicílio: tive ontem uns tios, hoje conto ter outros tios e primos. O Papa mandou sms e diz que vai tentar dar uma escapadela de Roma para me visitar um dia destes e, o nosso primeiro, diz que muito gostaria de ir a Paris mas que o país não tem dinheiro nem para pagar viagens em "Low cost".
Muito bem, caros leitores, tenho de ir fazer as últimas compras antes da minha partida.

Bien à vous,
Fil

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois! As saudades já estão a bater bem forte. Deixar-nos não é fácil e vai continuar a morder, mas o pior ainda está para vir... O papa ainda vai poder ter alguma utilidade, talvez como bode expiatório... Paris ainda é a cidade da perdição?! Mas o primeiro?! Abrenúncio! Já chega ele atazanar a vida dos pobres lusos que não têm a sorte de poder zarpar além fronteiras. Felizmente, segundo consta, mesmo quando ele vai a Paris "comploter" com o Sarko nem as televisões francesas, nem os jornais falam do (des)acontecimento. Portanto, vais mesmo poder esquecê-lo. Que pena não poder também fugir! Boa viagem e feliz estada. Até sempre!

Anónimo disse...

Quem porfia mata caça!

Anónimo disse...

Mas que bem...as despedidas já acabaram, agora é hora de curtir! Que passes uns seis meses execelentes em Paris! Beijo grande.