domingo, 26 de outubro de 2008

Dimanche, repos hebdomadaire!

Dimanche, repos hebdomadaire!

É verdade, caros leitores, domingo é dia de descanso semanal, mas só para alguns! Só de me lembrar que hoje estaria de urgência...
Mas não só alguns funcionários da função pública não estão de descanso como, também, todo o turista que se preze.

Paris, ao domingo, é um dia bem mais turbulento do que os demais. Acredito que não só toda a turistada (onde me incluo por apenas mais 5 dias, findos os quais passarei a ser autóctone) venha para a rua como, também, os próprios residentes. E, se de manhã, quando fui comprar o meu "pain aux chocolat" à patisserie habitual, bati com o nariz na porta, e tive de andar mais meia dúzia de metros até à seguinte, verifiquei que a maior parte das lojas estão abertas pelos sítios onde passei.
Hoje decidi passear por aqui perto, não fosse o diabo tecê-las e começar a chover (que está mais para isso do que para outra coisa).

Assim, fiz uma visita à Ile St.-Louis, o que se revelou uma agradável surpresa, sendo que aproveitei o percurso recomendado pelo Guia do American Express (passo a publicidade, está passada...), pelo que vos remeto para as páginas 262 a 263 do mesmo guia - não vos vou descrever cada passo, era só o que me faltava!
Seja como fôr, devo-vos dizer que achei a Église de St. Louis, que fica mesmo no coração da ilha muito bonita. É proporcional ao tamanho da ilha que é, como quem diz, mais pequena do que as que tenho visto até à data por aqui mas, como diriam os franceses, mignone. Outra parte muito interessante, e que recomendo vivamente, é a rua central, a Rue St Louis en L'Ile. Tem restaurantes muito bonitos (e caros!), e lojas fora do vulgar com coisas estilizadas e diferentes, já para não falar nas inúmeras gelatarias, nomeadamente na original Berthillon, onde se vende 1 bola de gelado a 2,30 euros.

O balanço desta 1ª semana de Paris não poderia ser mais positivo (tirando a parte da conta bancária que está no charco...): a chegada sem intercorrências, a casa acolhedora, o local central da residência, o preço de alguns bens essenciais (mas já me apercebi que só de alguns, pelo que aquela minha euforia inicial se foi esmurecendo ao longo da semana...), a vida da cidade, a cidade e mais a cidade.

Bien à vous,
Fil

PS: A caminho da Ile St.-Louis, e porque tenho SEMPRE de passar pelo Centro Pompidou, lá estavam uns franceses a fazer teatro de rua. Deixo-vos com uma pequena amostra do que por lá se passava!

2 comentários:

Anónimo disse...

Vou fazer-te inveja: por cá o sol brilhou todo o dia num céu azul, sem uma única núvem, como só em Portugal e a temperatura foi até aos 24º (noutros locais mais ensolarados terá mesmo ultrapassado). Para além disso, neste nabal à beira-mar plantado, felizmente os gelados são bem mais baratos, mesmo em excelentes locais. Convido-te...
Estás um verdadeiro francófono!
A Île St-Louis tem, de facto, um encanto muito especial. Até ao primeiro quarto do séc. XVIII era conhecida como a "île des vaches", está mesmo a ver-se porquê: só lá havia pastos. Quando voltares à Île de la Cité, dá cumprimentos meus ao "Vert-Galant".
Uma boa semana.
Gros bisou et à bientôt.

Anónimo disse...

Pois estarias de urgência sim senhor.
E adivinha quem foi requisitada por ti: moi même.
E por sinal foi uma urgência bem chata.
A vida é injusta...
belita